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QUEM SOMOS NÓS?

Somos um grupo de estudos em jogo do pau, arte marcial portuguesa ricamente documentada e referenciada em diversas obras literárias portuguesas e brasileiras. Somos supervisionados pelo mestre Nuno Russo, atuante em Lisboa possuidor de discípulos e afiliados dentro e fora de Portugal. Entretanto, enquanto a maioria dos praticantes internacionais têm priorizado o aprendizado do bastão curto, que é uma adaptação da bengala e muito mais aplicável nas situações contemporâneas de defesa pessoal e campeonatos de stickfighting, nosso monitor optou pelo tradicionalismo simbolizado pelo varapau longo.

Em Portugal, o varapau é feito mais comumente a partir do lódão, que é uma árvore relativamente abundante no país e possui uma maneira leve, flexível, e ao mesmo tempo resistente. Devido a quase certa inexistência desta madeira no Brasil, o próprio mestre Nuno Russo propôs uma solução bem brasileira: testar a madeira de biriba, muito utilizada para a confecção de berimbaus. E assim iremos explorando possibilidades e treinando. 

De nenhuma maneira nos reivindicamos como os únicos detentores do conhecimento em jogo do pau no Brasil, nem queremos fazer uma associação centralizada, ou algum mistério sobre como treinar com nosso mestre. Muito pelo contrário, queremos estimular o treino e o estudo da esgrima lusitana no Brasil sob a melhor qualidade possível, para que num futuro mais ou menos próximo a qualidade dos jogadores brasileiros seja equiparável à dos jogadores portugueses, do mesmo jeito que queremos ver a médio prazo o jogo do pau ser tão conhecido e procurado como o kali silat filipino, o kobudo ou o kendo japonês, a esgrima olímpica, ou as formas (taolu) do wushu chinês.

E nada disso acima se faz com dissimulações, mistérios, revisionismos históricos e misticismos, pelo contrário: requer seriedade e transparência, até mesmo porque do monitor ao estudante mais novo que nunca treinou uma arte marcial na vida, todos somos aprendizes iniciantes.

Não visamos o lucro ou o enriquecimento, portanto não vamos mercantilizar o ensino da arte marcial portuguesa como faz alguns institutos de arte marcial japonesa que podemos chamar de McDojôs. Mas, por isso mesmo, postulamos humildade, seriedade, cortesia, e comprometimento.

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